Caçador e Caça (01/07)

Essa aventura faz parte das crônicas que tive oportunidade de narrar no ano passado (2012). Tentei fazer um desenrolar escrito de tudo que havia sido desenrolado na historia.
Tive bastante dificuldade tanto que essa aventura aconteceu  a quase exatos 1 ano atrás.
Não sei se deveria posta-la a essa altura do campeonato, mas creio que fazer mal não vai, então...
 
Atualmente estou tentando fazer uma espécie de continuação, 10 anos depois dos acontecimentos aqui escritos.
 
A primeira parte dela se encontra em:
Mais informações:
Os personagens Aramil, Derick e Crovaromm seguiram ao sul, caçando Lunus, o que mostrou toda a inexperiência do grupo, pois seguiram de noite sem dormir, e alguns até sem comer por horas. Depois de um tempo, impacientes pela primeira sensação de aventura e gloria, viram que mesmo no silencio da noite, um arbusto farfalhava. Decidiram descobrir o que isso significava. O impulsivo Derick foi em investida na moita, pensando se tratar de seu algoz, mas de repente ele desaparece da vista dos outros! Deixando-os desnorteados... 
 
Derick se descobriu em um lamaçal, quase até a altura de seu joelho. Olhando para cima, percebeu que na verdade era fosso de grande altura. Pensou que se não fosse a agua empoçada no fundo desse local, provavelmente os danos seriam mais severos , mas ao se conformar e planejar como seria sua intragável escalada, com a desaprovação de seu barulhento estomago, viu uma sombra rápida sair da agua, lhe dando uma dolorosa mordida! Uma cobra!!! Para revidar ergueu sua pesada espada e fez um arco prateado acima do corpo. Seu ataque bateu em vários pontos da parede diminuindo a precisão do golpe, aliado ao fato que a serpente haverá se escondido novamente, e apenas o movimento da agua a denunciava vagamente. Mesmo com todos esses empecilhos, a lamina a pegou no momento que ela tentava outro ataque, a cortando no meio. Uma sorte, pois estava em risco de sucumbir aos ferimentos ou o veneno. Após se limpar um pouco subiu vagarosamente o buraco se apoiando em algumas pedras ou enfiando o braço profundamente na parede úmida.

Estavam cansados e famintos, mas mesmo assim tinham a esperança de poderem por a prova suas habilidades marciais. Se mantiveram andando por horas, até ficarem extremamente cansados. Quando suas pernas não os sustentaram mais, dormiram próximo de uma arvore.
 
Para evitar novos encontros desagradáveis, tentaram revezar a vigilância. Derick ainda se manteve bem em suas horas de vigília, apesar do tédio e do cansaço. Nada ocorreu em seu turno. Depois acordou seu companheiro, Aramil, que ainda se manteve por duas horas de vigília, mas após alguns minutos adormeceu após se encostar numa arvore próxima.

Ao acordarem no outro dia, preocupados com a ausência de algo, começaram a olhar seus pertences. Não encontraram nenhum objeto faltando, mas perceberam depois que Crovaromm havia sumido! Tentando manter a calma, arriscaram procurar algo que os levassem a luz do caso, seguindo uma trilha de pequenas irregularidades na grama alta e arvores, mantiveram um caminho que acharam que poderia dar alguma resposta. O caminho seguiu alguns metros mata adentro e terminou num riacho próximo. Pareciam estar na pista certa até serem atingidos por diversos objetos, que espalhavam um liquido leitoso que se enrijecia com uma facilidade anormal: Bolsas de Cola! Atiradas de vários arbustos próximos a cola secou rapidamente mantendo-os como estatuas deformadas presas ao chão. Enquanto tentavam se soltar, sem sucesso, ouviram uma voz esganiçada que gritava triunfante "Finalmente você está em minhas mãos, agora terei minha vingança!".

Enquanto isso, na cidade, Hilpert cuida e conversa com sua mãe. Ela diz que após seu pai desaparecer, apreensiva, ficou esperando noticias. Pessoas da milicia, aonde Aldarkan trabalhava antes de desaparecer, lhe visitavam todo dia dando noticias. Mas com o tempo, as visitas foram ficando mais raras... Ela vivia para esperar essas informações e as vezes não ligava mais para fato de ter comido, bebido ou visto o sol. Tinha medo de sair e não receber a noticia, mesmo que não tivesse nenhuma... Quanto mais fraca ficava, também perdia a vontade de sair da cama, o que se agravou após vários meses sem noticias...

Hilpert, quando percebeu que o pior já passara, foi comprar comida para ela, é bem recebido por um elegante elfo, taverneiro da cidade, que usa um tapa-olho vermelho que combina com o resto de sua idrumentaria, que gostava de elfos, ainda mais o pai do jovem feiticeiro. Ele lhe vende barato a refeição, e espera melhoras de sua mãe e noticias do pai de Hilpert, quando ele as tivesse.

O sprite Rice, após seguir pela abandonada trilha norte finalmente encontra um portão de ferro e um terreno com grades terminadas em lanças muito grande.
"Ola! Alguem ai?" ele pergunta sem levantar muito a voz. A resposta é apenas o silencio fúnebre, mas depois se assusta, pois alguém se encosta na grade de repente, fazendo um eco metálico que o assusta. Como é alguém grande, ele tem certeza que não se trata de nenhum parente seu, e fica meio apreensivo.
 
A figura do portão retira seu capuz, revelando um humano. Estranhamente tinha um sorriso extremamente amigável e usava um óculos grande nos olhos, contrastando com sua roupa. "O que deseja?" ele pergunta. Quando Rice diz que quer falar com seu tio, o rapaz toma um susto e ajeita seu óculos. Após isso, pergunta com uma expressão assustadíssima no rosto "Você é parente de Bill?"
 
Ao receber a resposta positiva do sprite viajante, ele abre o portão, mas mantem os olhos em cima do fadino. "Que surpresa, não sabia que aquele velho carrancudo tinha parentes!" fala rindo enquanto seguem para uma pequena casa no local. Ao abrir a porta barulhenta se põe logo a falar "O senhor tem visitas!". "Mas o qu..." ele se põe a responder mas fica mudo a ver as feições do jovem sprite.
 
Ao encontrar seu rabugento tio e seu jovem e falador assistente, que cuidam do cimitério local, Bill Moreato convida o jovem pra passar a noite e tenta dividir as provisões que tem no local para dar uma recepção razoável para um membro de sua raça. Depois dos cumprimentos, ele conversa um pouco sobre os motivos do jovem vir a cidade. Ao saber que Rice quer aprimorar seus dons, seu tio pergunta "tenho alguns problemas que talvez você possa me ajudar a responder..." fala antes de fazer uma grande pausa para pigarrear e coçar a cabeça. "Estamos tendo problemas aqui e não podemos contar com ninguém pelo que vejo nessa droga de vila! Os corpos que estão sendo enterrados ocasionalmente somem no meio da noite!" fala com um pouco de frustação no olhar. Como o jovem faz uma cara confusa, ele continua "Os mortos somem mesmo enterrados. Não há sinal nenhum de qualquer tipo de escavação ou muito menos de rastros. Muitas vezes apenas percebemos que de um dia pro outro, a terra das covas ficam fofas, e quando vamos desenterrar..." faz um sinal fechando as mãos no ar "...Capuft! E lá foi ele".
 

Rice não tinha a menor noção do que poderia ser, mas se compromete a ajuda-los assim que possível, lembrando que encontrou outros aventureiros assim que chegou na cidade. Imaginava que, com sorte alguns deles pudessem conhecer algo sobre o caso ou pelo menos ajudar a procurar informações a respeito.

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